Às mãos de um pai
Olho tuas mãos pai, com respeito e admiração
Vejo nelas marcas
de determinação
Em ser um homem de
respeito
Andando por caminhos
direitos.
Mãos que se revelam
na coragem de trabalhar
Para nossa casa
sustentar
Descubro a força de
um homem valente
Que nos defende de
toda gente.
Minhas mãozinhas, segure bem paizinho
Ainda não sei andar
sozinho
Sei que suas mãos
me conduz
Pelo caminho de paz
e de luz.
Se tuas mãos
tiverem que me corrigir
Que seja com amor,
não com violência
Se for me bater,
põe a mão na consciência
Me corrija com
amor, com cuidado para não me ferir.
Para mim paizinho,
seria uma grande decepção
Sentir arder em mim
a dureza de tuas mãos
Não estou preparado
para viver sem teu perdão
O senhor bem sabe,
o quanto preciso de direção.
Não me induzas a
andar
Por caminhos
difíceis demais
De filhos, ouvi
falar
Que se foram e não
voltaram mais.
Para terminar
esta poesia
Uma coisa, com
respeito quero te dizer:
O que me ensinares
no dia a dia
Por toda vida, não
vou esquecer.
Às mãos de um pai.
(Miss. Cláudia Santos)
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